CHI KUNG




No Kung Fu, o Chi Kung é praticado para superar as limitações físicas e mentais. Esta prática faz com que o praticante se torne resistente como aço (tanto para atacar como para defender-se), flexível, forte, rápido, concentrado, entre outras habilidades, enfim, conseguir ir além do que se consegue ir só com o treino "normal". Por exemplo: demonstrações de quebramento. Algumas pessoas por serem mais forte ou por ter ossos fortes (por genética) tem mais facilidade de quebrar "tijolos" sem precisar treinar o Chi Kung, no entanto, aquela pessoa geneticamente mais fraca, com o Chi Kung consegue chegar ao ponto quebrar "tijolos", sem sentir dor (nem se ferir). Assim como uma pessoa que não tem uma boa flexibilidade pode conseguir ter.


Chi kung ou qiqong (em chinês simplificado: 气功; chinês tradicional: 氣功; pinyin: Qìgōng; Wade-Giles: ch'i4 kung1; em tailandês: ชี่กง) é um termo de origem chinesa que se refere ao trabalho ou exercício de cultivo da energia. Estes exercícios tem a finalidade de estimular e promover uma melhor circulação de energia Chi (energia vital) no corpo.

Resumo da História


O Chi Kung não foi criado por um único indivíduo e resulta de milhares de anos de experiências dos chineses no uso da energia para tratar doenças, promover a saúde e longevidade, melhorar as habilidades de luta, expandir a mente, alcançar diferentes níveis de consciência e desenvolver a espiritualidade. Apesar das diversas técnicas de Chi Kung terem se desenvolvido separadamente em diversos locais da China, em muitos casos se influenciaram mutuamente.

Derivado de técnicas milenares conhecidas como Tao Yin, o Chi Kung como é conhecido nos dias de hoje remonta à época da Dinastia Han (206 aC - 220 dC), quando começou a ser sistematizado. O próprio uso do termo Chi Kung é relativamente recente, data do início do século XX, sendo utilizado atualmente para referir-se a múltiplos exercícios, destinados a desenvolver a força (física, energética, mental ou espiritual) ou para fins terapêuticos, mediante a utilização da Energia Vital - Chi, ou Qi.

Um dos documentos históricos mais antigos retratando o que atualmente conhecemos como Chi Kung é o diagrama pintado em seda encontrado na tumba da cidade chinesa de Ma Wang Tui, datado do período da Dinastia Han.

Diversos estudos científicos sobre a eficiência das práticas de Chi Kung e seus princípios estão sendo realizados atualmente (Veja as referências indicadas abaixo entre as "Ligações externas"). Durante os primeiros anos da década de 1970 foram realizadas pesquisas pioneiras sobre o Qigong, que comprovaram seus efeitos no corpo humano e a existência do "Qi" através de métodos científicos ocidentais. Destas se destaca a de Gu Hansen e Lin Houshen, do Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, que comprovaram que o Qi pode ser medido por sensores infravermelhos, cujos resultados foram aceites e debatidos com entusiasmo pela maioria da comunidade científica internacional. Também inovadoras foram as pesquisas do mestre Yan Xin.

Apesar de ainda ser uma prática vista com ceticismo por muitos membros da comunidade médica no ocidente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu entre as formas de Medicina Tradicional Chinesa que recomenda incluir nos sistemas de saúde, orientação a qual a legislação brasileira atualmente procura se adequar.

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